PMDB acusa Bigardi de ter ´Caixa 2´ na campanha


Caixa 2 .. parte 2 !!

A máscara da oposição de Jundiaí começa a cair ... O Lampião Paulista ...

O PMDB, um dos partidos da coligação “Construindo o futuro”, encabeçada pelo PSDB, protocolou, na tarde de ontem, uma denúncia no Cartório Eleitoral de Jundiaí contra o PCdoB, dos candidatos Pedro Bigardi e Cristiano Lopes, que disputaram os cargos de prefeito e vice, respectivamente, em 5 de outubro. Entre as irregularidades, o Diretório do PMDB afirma que houve sonegação fiscal, ´caixa 2´ e realização de boca-de-urna.

De acordo com a denúncia, na prestação de contas, o PCdoB declarou gasto de R$ 2 mil com trabalho remunerado. O presidente do PMDB, Armando Fadigatti, afirmou que há irregularidade neste caso. “Jundiaí inteira viu o número enorme de pessoas que trabalharam durante a campanha do Pedro Bigardi. Como que eles conseguiram gastar com trabalho remunerado somente R$ 2 mil?”, questionou.

O documento aponta que essas pessoas que trabalharam foram identificadas como voluntárias, porém, testemunhas teriam denunciado que durante a campanha receberam R$ 360 por mês, além de R$ 50 de boca-de-urna. “Só aí já se caracterizam os crimes. Primeiro, porque na prestação de contas essas pessoas não foram declaradas como trabalhadores remunerados, o que caracteriza sonegação. Segundo, que o dinheiro usado para pagar essas pessoas não foi declarado, o que caracteriza o ´caixa 2´. E terceiro, as pessoas que trabalharam para o candidato Pedro Bigardi declararam que fizeram boca-de-urna, o que é proibido por lei.”

De acordo com Fadigatti, todos os partidos serão investigados. “É nosso dever buscar documentos e provas quando há fatos concretos de irregularidades.” O juiz eleitoral Marco Aurélio Stradiotto Sampaio vai analisar as provas e pode pedir a apuração do Ministério Público. Caso fique provado que houve sonegação, ´caixa 2´ ou boca-de-urna, Bigardi poderá ser cassado e se tornar inelegível.

Entrevistados - O JJ Regional consultou várias pessoas que trabalharam durante a campanha de Pedro Bigardi. Todos os entrevistados disseram que receberam pela panfletagem, propagandas com bandeiras e participação em reuniões. Algumas afirmaram ter recebido verba extra, como ajuda de custo, por gastos com combustível do próprio veículo, usado durante a campanha.

“O valor pago era de R$ 500 e era feito na primeira quinzena do mês”, afirmou uma das pessoas que trabalharam em panfletagem, mas preferiu não se identificar. A cabo eleitoral também afirmou que não teve vínculo empregatício com a coligação “Jundiaí Quer Novas Idéias”, porém contou que assinou contrato de voluntária.

A educadora física Giuseppina Stillo Brombal confirmou que atuou como voluntária, e que recebia somente auxílio para combustível. “Eu trabalhava com o meu carro, por convicção de que o PCdoB mudaria Jundiaí. Eles me davam um tíquete para abastecer o carro.” A dona de casa Rosilda Pereira de Souza também foi entrevistada. “O acerto era sempre na primeira quinzena. Me ajudou muito porque estava desempregada”, disse.

Matéria publicada no Jornal de Jundiaí nesta sexta-feira dia 05 de Dezembro - Jornalista - Aline Pagnan - Jornal de Jundiaí

Comentários

Anônimo disse…
o que faz desespero....